Escrever

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Às vezes eu realmente desejo não escrever, desejo não pensar e nem ler até passar-se cinco minutos e perceber que estou a escrever de novo. Escrever na maior parte das vezes é depressivo e não dá pra segurar é um comando, a alma é o general e você apenas um soldado que não pode fazer nada além de cumprir ordens. Escrever trás todos os sentimentos à tona e às vezes é muito mais fácil deixa-los escondidos.

Desapego

domingo, 17 de abril de 2011


Sou extremamente desapega e muito apegada a tudo que tem sentimento. Não ligo para cortes de cabelo, para peso, tamanho ou maquiagem todo dia, na verdade gosto mesmo é do natural daquilo que se transforma em Rapunzel logo em que acorda; Bonito é ter o pensamento solto... e desapego, e isso eu não tenho. Tem vezes que é necessário saber que a pagina acabou, que chegou mais um ponto final e é hora de recomeçar e se desapegar de tudo e todos que se foram. Mas eu não, eu volto apago a pagina escrevo tudo em cima só pra não perder os sentimentos bons ou até mesmo os ruins como se fossem insubstituíveis, e para min são. Gosto do sentimento que já vivi não quero e não aceito de jeito nenhum perde-lo, é a nostalgia que bate e rebate no meu peito querendo não deixar tudo aquilo escapar, tudo que foi meu e tudo que não foi mais que já se foi a chance de ser. Tenho essa dificuldade de deixar os sentimentos no passado jogar fora e começar tudo do zero outra vez mesmo sabendo que as vezes é preciso. Sou nostálgica, e nada desapega escuto sempre aquela musica que me faça lembrar de tudo.

Devoradora de almas

sábado, 9 de abril de 2011



"Essa talvez seja uma forma errada de amar, uma forma torta e inútil. Mas é a minha forma e serei sempre uma gulosa, com apetite voraz de amor. Necessito dessa coisa extrema que o amor me dá essa forma que ele me faz pulsar, mas só isso não basta então eu começo a devorar. Devoro almas a todo o momento no café da manhã, almoço e jantar. Devoradora de almas é o que sou. Ninguém me escapa: amigos, familiares, pequenas paixões e a minha própria alma quando sente fome se devora. Devoro-me um pouco de cada lado fico incompleta e devoro os outros pra me completar de novo. Mas é tudo uma troca. Devoro seus tempos, suas dores e seus amores, entre outras coisas absorvo seus medos, coragens, divido comigo e dôo um pouco dos meus para eles. Devoro almas como se fosse sobremesa, umas são mais amargas outras doces, há aquelas que são moles e outras duras, mas sempre deliciosas. Delicia mesmo é devorar sonhos, e quando se realizam então... São melhores que brigadeiro."

Solidão

segunda-feira, 4 de abril de 2011


“Minha solidão é tão intensa que até meus pensamentos fogem de min... Fica difícil pensar agora."

Anjos

domingo, 3 de abril de 2011

                            
“Gosto das coisas difíceis. Talvez seja por isso que goste tanto de anjos, acho que é muito mais difícil aprisionar asas. E a maioria das pessoas parou de voar.”

O quase

sábado, 2 de abril de 2011



"Não sou o 'quase', não sou o 'não sei' e sinceramente não gosto de meios termos. Na verdade se sei-me bem sou exatamente o 'não sei'... Ninguém sabe, e eu não sei por quê. Sou intensa demais pra ser um quase.  Aquele quase que trás a duvida cruel que pode machucar e torturar trazendo tudo que podia ser e não foi por um pequeno detalhe. Sou então como uma criança impulsiva, gosto de abraço apertado, peixe dorado e vento soprado. Mas não se engane, não gosto de ventania embora eu mais pareça com uma; Por onde passo deixo uma devastação, se de cores, amores ou dores não importa, sou um total tudo ou nada é minha lei.
O quase não me satisfaz, não me empolga e nem me atrai. Não me dôo se não for por inteiro, não começo se não for terminar, e não sou a metade de uma laranja, nasci inteira corpo, alma e coração. Se eu estiver com alguém estarei inteiramente ali, mesmo que amanhã não esteja mais, mesmo que amanhã tenha que partir."

Vida

sexta-feira, 1 de abril de 2011

 
"Durante a nossa vida, conhecemos pessoas que vem e que ficam, outras que, vem e passam. Existem aquelas que, vem, ficam e depois de algum tempo se vão. Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar..."