sexta-feira, 23 de dezembro de 2011




"Sorrir não significa necessáriamente que você está feliz.As vezes isto significa que você é forte."
Cazuza
sábado, 19 de novembro de 2011



Não era como se fosse tarde demais era antecipado, cedo, ao contrario da maioria. Nunca tinha acabado, o tarde não existia nela. Ardia como fogo a vontade precipitada da paixão, qualquer que fosse, e enquanto todos queriam se livrar de seus amores perdidos, partidos ela queria um, unzinho que fosse, pra experimentar. Pra ela não seria como a dor das lagrimas esbravejando rasgando seu rosto. Seria um sentimento diferente, que achava que só ela desejava, sentia-se inconveniente estranha, sentia-se minúscula perto de tanto sentimento de tanta gente. Mal sabia ela que possuía o maior sentimento do mundo. Aquele sentimento puro de achar que o amor era feliz como contos de fadas. 

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sábado, 15 de outubro de 2011


 

"Eu sei que eu abri mão de várias oportunidades. Sei que fiz pouco caso do amor que me entregaram de maneira pura e gratuita, só porque eu achava que podia encontrar coisa melhor. Se as pessoas estão sempre indo e vindo, eu só queria alguém minimamente eterno em sua duração, que me fizesse parar de achar normal essa história de perder as pessoas pela vida. Vou embora querendo alguém que me diga pra ficar."

Adormecendo



Olá, tudo bem?. Foi como a nostalgia bateu na minha porta. Eu, por ingenuidade ou idiotice mesmo deixei-a entrar, mas que grande merda eu fiz. A nostalgia vem disfarçada de princesinha e aos poucos se torna em uma horrível bruxa. Os pensamentos voltam, tudo ao começo como se de uma forma ridícula o passado nunca fosse se desprender de você. -Ele nunca vai?- E só vem em mente tudo que foi perdido. As felicidades que continuam com você, desaparecem. Como se obrigatoriamente nostalgia remetesse à épocas tristes. Então na farça de ser uma garota atual, digo-me forte e nego qualquer sinal de lagrimas. Quando por um grande acidente deixo uma cair, de jeito nenhum digo que chorei eu apenas lacrimejei, tudo isso só por que a palavra trás mais formalidade e menos sentimento até parece que a lagrima saiu por engano e que eu nunca tive vontade dela. Eu tive, varias vezes, e elas vão e voltam, e vão de novo, pelo menos que nunca se fossem, por que como as ondas quando se vão elas voltam forte. Estive a ponto de me iludir com o desconhecido o que se torna no mínimo ridículo, mas levando em conta minha imaginação criativa não é nada fora de normal criar personagens fictícios em proporções manipuladas pra colocar nas costas de algumas pessoas, na delicadeza de achar que elas merecem, esquecendo que na verdade elas não merecem deixar de ser quem são. Então ocorre a decepção, parte majoritária da vida, ou pelo menos da minha. Principalmente quando se trata de min, comigo mesma.


As segundas chances infinitas

sábado, 23 de julho de 2011

Esta tudo recomeçando, uma nova tentativa. Dê a segunda chance, mas estou sentindo o mesmo fim se aproximar. Não consigo achar o problema pra essas repetições estarem sempre acontecendo, sempre em seqüência. A segunda chance se estendendo entre milhões de pedaços. Não deixe essa sensação virar realidade pelo menos uma vez. Esse medo de perder me fará fracassar sempre. Mas eu estou cansada. Importo-me tanto, toda vez. Sempre batendo na tecla desafinada, a tecla que nem faz parte da melodia é a que eu insisto. Não me traga mais essa fragilidade de tornar tudo menos tocável, menos tangível, essa falta de – o que tocar? O que sentir?- trás a dor enroscando o corpo, rasgando a pele. Você sempre me afeta mesmo que de forma inconsciente, ou pelo menos, eu sempre desejo que seja indiretamente.

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segunda-feira, 18 de julho de 2011



Não me enganem dizendo que tudo é possível se acreditarmos. Mas também não me tirem á vontade de tentar.

Maquinas de idéias estupidas.




Sonho com o dia em que seremos livres, mas livres de verdade e não essa liberdade que nos dão hoje, dizem que somos independentes, eu realmente acho que não somos, tenho consciência que temos mais liberdade de expressão do que antigamente mais isso não necessariamente se diz liberdade completa porque no final estamos realmente bem limitados , submetidos a coisas que muitas vezes nem ligamos. Me intriga ver que as pessoas hoje em dia sempre buscam por “diferença” a mesma diferença que os tornam todos iguais,  submetidos a padrões patéticos de moda ou governo. Juntam-se em uma sala cheia de pessoas “iguais” com paredes sem cores um ambiente totalmente sem brilho. Pobres maquinas que não enxergam alem do que os professores ensinam , e pobres professores que não foram criados para ensinar maquinas. Maquinas retorcidas e inutilizáveis dentro de um aprendizado de vida e longe das classes sem graça, patético não?! O que era pra ser diferente se tornou igual e o igual se tornou um indiferente cheio de displicência e ninguém vê isso. Pessoas pobres, ricas, brancas, negras ou amarelas pessoas que se dizem ser de mundos diferentes, mas que por pura displicência se tornaram todas iguais ,  maquinas de idéias estúpidas.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
"Nunca olhe para trás, certamente houveram motivos para você ter escolhido seguir em frente.”

Tenho dormido demais...

sexta-feira, 24 de junho de 2011



Tenho andado exageradamente no mundo dos sonhos. E apesar de estar em um estado nulo sem graça jogada sobre uma cama, me sinto mais viva lá do que aqui.

Falta inspiração

É a falta de algo que não sei, que não me deixa escrever. Então, me aflige. Sufoca-me. Falta qualquer sentimento que seja, que seja... Sentimento. Puro, verdadeiro, intangível. Como se não houvesse maldade, nem saudade. Ou talvez houvesse tudo isso. Rebelando-me talvez a inspiração surgisse. Mas falta vida. Ta monótono. Ta insonso. Falta aquela faísca, aquela de bater pedrinhas, esfregar pauzinhos. A vida que já não encontro mais. Algo como sair do cobertor, esquecer que é inverno e se jogar contra o vento. Depois chegar em casa com a leve brisa que soprou seu rosto e ver que a brisa era uma ventania que lhe transformou de gatinho em leão, com aquela juba que não deixa ninguém sexy. A vida que se perdeu já não encontro nessas palavras, escrevo algo que não vejo e no momento não sei se sinto. Mas escrevo. Vai que as letrinhas transbordem e tragam vida, né? Tragam inspiração.

Escrever II

"Sabe quando você sente que precisa escrever, mas não escreve porque tem medo de sentir?"

Apeiron

sábado, 18 de junho de 2011


Aquela matéria de bondade se reorganizara dentro dele. No espelho encontraria num susto a mesma limpidez de olhar, os mesmos cabelos ao vento, ainda que rigidamente armados em torno da cabeça as mãos leves como se segurassem algo doce e um tanto enjoativo -todo um ser de antigamente, reestruturado, o encararia meigo do fundo do vidro. Apenas nas fotografias antigas lembrava da mesma limpidez,a limpidez não de quem experimentou e venceu, mas a claridade que vinha duma isenção, como se nunca tivesse entrado no mundo. A limpeza de quem nunca tomou banho por nunca ter suado ou apanhado poeira. Seria de novo o-que-dá-conselhos, o-que ampara, o-que-tem-mãos-para-todo-mundo? E seria possível voltar a um estágio anterior, já disperso em inúmeras passagens através de outros e outros estágios? Pois se já experimentara a maldade, a devassidão, a frieza, o cálculo, o vício, o cinismo, a agressão e experimentara não como formas de ser, nem como opções. Experimentá-los tinha sido simplesmente ser o que o caminho exigia que se fosse, não desvios, nem atalhos. Agora já não havia marcas, as marcas onde estavam?

Mesmo imóvel, pressentia a recuperação de um jeito de sorrir que tivera, fechar os olhos, jogar os cabelos para trás, roer unhas, caminhar devagar olhando vitrines sem olhar vitrines: molécula por molécuIa, célula por célula, recuperava integralmente todo um ser antigo. Como se nunca houvesse saído dele. E mais que gesto, mais que movimento ou forma: aquele brilho escorregando dos olhos, aquele calor, não, calor não -tepidez, isso: aquela tepidez que faria com que as pessoas se aconchegassem lentas, tangíveis, ao alcance da mão.

Ele, meu Deus, ele que tinha sido siroco ardente ou minuano gélido, ele brisa, agora. Ou nem brisa: ausência de ventos. Não compreendia. Tocava apele dos braços buscando as asperezas, as brusquidões do rosto, aquele vinco amargo no canto da boca, a pálpebra trêmula, a carne flácida das olheiras, as entradas fundas no cabelo, os dedos grossos, os pêlos dos dedos grossos, as calosidades das palmas das mãos de dedos grossos -onde haviam ficado? Seus dedos lisos deslizavam mansos numa superfície doce, assim mesmo, com todos os adjetivos suaves, Não mais as bruscas paradas, como se tivesse esquinas e becos e encruzilhadas pela face. E o ventre raso. Os pés sem calos. O pescoço sem rugas. As coxas sem flacidez. E tudo, tudo voltava a ser antigo, e no entanto novo, compreende? Experimentou sentir ódio, lembrar pessoa, coisas e fatos desagradáveis, apalpar novamente a tessitura sombria do que vivera, a massa espessa de que era feita a mágoa, e todos os desencontros que tinha encontrado, e todos os desamores desilusões desacatos desnaturezas não, não, já nem ódio queria, que encontrasse ao menos a tênue melancolia, aquele como-estar-debruçado-na-sacada-num-fim-de-tarde, a tristeza, a solidão, a paixão: qualquer coisa intensa como um grito.

Mas seu centro havia-se tornado gentil e um pouco ausente, como ilustração de romance antigo para moças. Nada nele feria. Tinha campinas verdes pelo cérebro e colinas suaves e palmeiras esguias e um céu cor-de-rosa encobrindo um lago azul no quieto coração. Já não era mais uma reorganização, não era sequer um processo: estava consumado e além, muito além de qualquer coisa. Sem asperezas. Envernizado. Puro. Álgido. Inatingível. Definitivo. Sólido na sua meiguice. Havia ultrapassado todos os lítios, todas as procuras, as crenças, perdões e espantos.

Atingira a bondade absoluta. Meu Deus, isso é horrível, é horrível, quis gritar. Já não podia. O padre fechava rapidamente a tampa do caixão. Em breve viriam os vermes.

Escrever

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Às vezes eu realmente desejo não escrever, desejo não pensar e nem ler até passar-se cinco minutos e perceber que estou a escrever de novo. Escrever na maior parte das vezes é depressivo e não dá pra segurar é um comando, a alma é o general e você apenas um soldado que não pode fazer nada além de cumprir ordens. Escrever trás todos os sentimentos à tona e às vezes é muito mais fácil deixa-los escondidos.

Desapego

domingo, 17 de abril de 2011


Sou extremamente desapega e muito apegada a tudo que tem sentimento. Não ligo para cortes de cabelo, para peso, tamanho ou maquiagem todo dia, na verdade gosto mesmo é do natural daquilo que se transforma em Rapunzel logo em que acorda; Bonito é ter o pensamento solto... e desapego, e isso eu não tenho. Tem vezes que é necessário saber que a pagina acabou, que chegou mais um ponto final e é hora de recomeçar e se desapegar de tudo e todos que se foram. Mas eu não, eu volto apago a pagina escrevo tudo em cima só pra não perder os sentimentos bons ou até mesmo os ruins como se fossem insubstituíveis, e para min são. Gosto do sentimento que já vivi não quero e não aceito de jeito nenhum perde-lo, é a nostalgia que bate e rebate no meu peito querendo não deixar tudo aquilo escapar, tudo que foi meu e tudo que não foi mais que já se foi a chance de ser. Tenho essa dificuldade de deixar os sentimentos no passado jogar fora e começar tudo do zero outra vez mesmo sabendo que as vezes é preciso. Sou nostálgica, e nada desapega escuto sempre aquela musica que me faça lembrar de tudo.

Devoradora de almas

sábado, 9 de abril de 2011



"Essa talvez seja uma forma errada de amar, uma forma torta e inútil. Mas é a minha forma e serei sempre uma gulosa, com apetite voraz de amor. Necessito dessa coisa extrema que o amor me dá essa forma que ele me faz pulsar, mas só isso não basta então eu começo a devorar. Devoro almas a todo o momento no café da manhã, almoço e jantar. Devoradora de almas é o que sou. Ninguém me escapa: amigos, familiares, pequenas paixões e a minha própria alma quando sente fome se devora. Devoro-me um pouco de cada lado fico incompleta e devoro os outros pra me completar de novo. Mas é tudo uma troca. Devoro seus tempos, suas dores e seus amores, entre outras coisas absorvo seus medos, coragens, divido comigo e dôo um pouco dos meus para eles. Devoro almas como se fosse sobremesa, umas são mais amargas outras doces, há aquelas que são moles e outras duras, mas sempre deliciosas. Delicia mesmo é devorar sonhos, e quando se realizam então... São melhores que brigadeiro."

Solidão

segunda-feira, 4 de abril de 2011


“Minha solidão é tão intensa que até meus pensamentos fogem de min... Fica difícil pensar agora."

Anjos

domingo, 3 de abril de 2011

                            
“Gosto das coisas difíceis. Talvez seja por isso que goste tanto de anjos, acho que é muito mais difícil aprisionar asas. E a maioria das pessoas parou de voar.”

O quase

sábado, 2 de abril de 2011



"Não sou o 'quase', não sou o 'não sei' e sinceramente não gosto de meios termos. Na verdade se sei-me bem sou exatamente o 'não sei'... Ninguém sabe, e eu não sei por quê. Sou intensa demais pra ser um quase.  Aquele quase que trás a duvida cruel que pode machucar e torturar trazendo tudo que podia ser e não foi por um pequeno detalhe. Sou então como uma criança impulsiva, gosto de abraço apertado, peixe dorado e vento soprado. Mas não se engane, não gosto de ventania embora eu mais pareça com uma; Por onde passo deixo uma devastação, se de cores, amores ou dores não importa, sou um total tudo ou nada é minha lei.
O quase não me satisfaz, não me empolga e nem me atrai. Não me dôo se não for por inteiro, não começo se não for terminar, e não sou a metade de uma laranja, nasci inteira corpo, alma e coração. Se eu estiver com alguém estarei inteiramente ali, mesmo que amanhã não esteja mais, mesmo que amanhã tenha que partir."

Vida

sexta-feira, 1 de abril de 2011

 
"Durante a nossa vida, conhecemos pessoas que vem e que ficam, outras que, vem e passam. Existem aquelas que, vem, ficam e depois de algum tempo se vão. Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar..."


Arrependimento

quarta-feira, 23 de março de 2011


"Quem nunca pensou ou ouviu alguém falar: "Não vou me arrepender de nada que eu fizer." Ok, essa é uma forma de pensar, mas eu sinceramente não acho argumentos suficientes para querer não ter arrependimentos, o  ser humano não é capaz de acertar todas as vezes que escolher um caminho e é isso que causa o arrependimento. Quem nunca se arrependeu também nunca viveu, nunca fez uma escolha. O arrependimento pode ser algo bom de certo modo, porque ele é a prova de que fomos corajosos o suficiente para fazer algo incerto, ou que tenhamos vivido tão intensamente que não pensamos nas consequências, é a prova de que não deixamos de tentar e tivemos a ousadia de alguém que ainda em duvida fez algo e não permaneceu parado."


Fotografia

terça-feira, 22 de março de 2011



Abstrato

segunda-feira, 21 de março de 2011


"Não sei quem sou, se sou quem fui ou se mudei com o tempo. Não sei quem sou, se não uma arte abstrata, que possui loucura nos traços que vistos de fora não dizem nada, mas que vistos de dentro ainda que de forma complicada mostram quem realmente sou. Se você fechar os olhos não vai saber quem sou fisicamente e é melhor tampar os ouvidos, quem sou eu além de ruídos? Mas ainda sobra o gosto, o gosto do cheiro e a minha forma abstrata, sobra as ondas de minhas curvas, os traços rebeldes da minha pintura, à também ventos soprando sul dentro de min, são pequenas coisas que não são vistas mas quando sentidas mostram quem eu sou."

Doe-se


"Não sei no que o mundo se tornou. É algo sem muito sentido, - pelo menos pra min. - Tudo que fazem é em busca de um beneficio próprio, nada é doar só se dá o que se volta mesmo que de outra forma. Então eu digo, não precisa ser algo caro, nem se quer precisa ser algo material. Apenas doe-se um pouco mais. Ame, brinque, sorria, não tenha medo. Doar é melhor do que receber, arrisque e você vai ver. Tem gente que não diz eu te amo com medo de não ser correspondido e ficar com aquela cara de idiota na frente dos amigos, mas acredite você não é um idiota, porque na vida agente sempre vai bater a cara mais bonito mesmo é quem se entrega de corpo e alma."